sexta-feira, 11 de março de 2011

Site da ÁRVORE GENEALÓGICA DA FAMIGLIA PAGOT


HISTÓRIA


ENDEREÇO DO SITE FAMIGLIA CARLOTTO: http://www.myheritage.com.br/site-145603961/famiglia-carlotto

O meu nome é Francisco Antonio Pagot, pseudônimo Xico Júnior, e eu iniciei este site para preservar a genealogia e a história da FAMIGLIA PAGOT, cuja, fundamentalmente, começa com os cabeças do clã no Brasil, para onde vieram em 1921.
No vídeo abaixo "O Dialeto da Angústia", o depoimento histórico de Antonio Pagot gravado pela neta Maira Ana Paludo Nardi, em 2003, pouco tempo antes da morte do tio Antonio, no qual ele, além de cantar à capela,  revela, com certa ansiedade, aflição e preocupação, os duros momentos e as difíceis situações em que ele, como filho mais velho com 10 anos de idade, e a família passaram durante a "I Grande Guerra Mundial", enquanto o nonno Felice Pagot se encontrava, como soldado, porém convocado pelo Exército Italiano, nos campos de batalha. Retornou para casa em 1918, quando declarado o fim da guerra. Assim, passou um ano com a "febre malária" e sem sequer conseguir terra para trabalhar. Três anos depois, vivendo em situação precária, decidiram imigrar para o Brasil.
Vídeo - Depoimento inédito de ANTONIO PAGOT

Tudo teve início quando a Itália vivia uma convulsão ideológica, com guerras, pobreza, miséria, fome e pouquíssimas perspectivas de uma vida mais digna para os contadini. Assim, motivados pela propaganda que donos de cafezais brasileiros faziam junto aos camponeses italianos, e movidos por uma expectativa de vida melhor, o casal Felice e Ângela Di Giusti Pagot decidiram vir para o Brasil.

Assim determiandos, partiram da localidade de Gaiarine, província de Treviso, região do Vêneto, para o Porto de Gênova, onde embarcaram no bastimento (navio) Garibaldi, no dia 23 de julho de 1921, rumo ao Porto de Santos, quando aportaram no dia 09 de agosto de 1921. Ou seja, 18 dias de viagem para a travessia do Atlântico com o sonho de encontrar um grande "eldorado".

Com o casal Felice e Ângela Di Giusti Pagot vieram também seus sete filhos: 1) Antonio, 2) Felice, 3) Fracesca (Francisca), 4) Santa, 5) Luigi (Luiz), 6) Agnese (Inês) e 7) Anacleto. No Brasil tiveram mais cinco filhos, sendo quatro naturais de São Paulo: 8) Mérica, 9) Umbelina, 10) Lungino Francisco e 11) Aparecida.

Em São Paulo permaneceram por oito anos, trabalhando duro nos cafezais do nordeste paulista, morando em casas totalmente sem condições, umas construções quase tipo casa de pau-a-pique, sem assoalho, sem divisões internas entre os setores da casa, o que era feito pelos imigrantes com tecidos adquiridos dos próprios patrões, da mesma forma que os alimentos. Assim dividiam os quartos do casal e dos filhos e a cozinha. E, ainda em São Paulo, casaram Antonio, o filho mais velho, e Francisca, a filha mulher mais velha, enquanto perdiam o filho Anacleto, que aqui chegara com nove meses e faleceu aos sete anos de idade.

Em setembro de 1929, a convite de oriundi conhecidos, pois que trocavam correspondência, determinados, decidiram se transferir definitivamente para o Rio Grande do Sul, onde foram informados que haviam terras em abundância e boas para o cultivo de lavouras, pomares, videiras e campos para a criação do gado. No mesmo ano nascia o caçula da família, e o único filho gaúcho, que na pia batismal recebeu o nome de João.

 Aqui se estabeleceram, inicialmente, na localidade de Montenegro, depois Torino, então sub-distrito de Carlos Barbosa e este ainda distrito do município de Garibaldi. Nestas duas localidades começara a vida cultivando videiras. Anos depois, os filhos todos casados, Felice e Ângela Di Giusti Pagot decidiram transferir-se para a região alta da sede do município de Garibaldi para continuar com o cultivo de videiras. Dalí, passados alguns anos, resolveram mudar-se, definitivamente, para Bento Gonçalves, onde permaneceram até seus últimos dias de vida.

Em 2009 Francisco Antonio Pagot (pseudônimo jornalístico Xico Júnior), filho de Luigi (Luiz), o quinto filho na hierarquia dos Pagot, que veio da Itália, concluía o livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA", quando, dado o fato dos múltiplos contatos via e-mails e Orkut feitos por Francisco, surgiu a idéia da realização de um encontro da família. Depois de algumas trocas de informações, ideías e sugestões, começou-se a estruturar e a organizar o que seria o "I INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT", realizado no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves-RS, no dia 11 de outubro de 2009, com apresentação do Coral Imigrante, do qual Antonio, o filho mais velho do clã Pagot, participou durante 17 anos ininterruptamente. A ocasião serviu também para o lançamento do livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA". Evento que teve como sponsor o bisneto de Felice e Ângela Di Giusti Pagot,  Luiz Antonio Pagot. Na mesma data foi inaugurada uma placa no trem "Maria Fumaça", vagão 215, em homenagem a Antonio Pagot, pela dedicação e cultuação do folclore italiano que era - e ainda é - divulgado junto aos turistas na "Maria Fumaça". O texto diz: "Carro 215 - Nonno Pagot. Homenagem ao Sr. Antonio Pagot pelos brilhantes serviços prestados à cultura e ao turismo da nossa região. Bento Gonçalves, 11 de outubro de 2009".
Placa decerrada no dia 11 de outubro de 2009, no vagão 215, do trem "Maria Fumaça", que faz o roteiro turístico entre Bento Gonçalves, Garibaldi e Carlos Barbosa, em homenagem a Antonio Pagot que, como integrante do Coral Imigrante, cantou no "trem de ferro" durante 17 anos ininterruptos.
 Além do livro sobre a Famiglia Pagot, Francisco Antonio Pagot (o Xico Júnior) montou um slideshow com cerca de 350 fotos e cópias de documentos que trouxeram da Itália (passaporte, etc), além de ter sido o criador do banner, dos crachás e de um poster (1,00 m X 1,20m) com foto da Famiglia Pagot tirada em Torino, no ano de 1930, com o qual os quatros filhos do casal cabeça do clã Pagot (Umbelina, Lungino Francisco, Aparecida e João), ainda vivos, foram presenteados.
Os PAGOT: Casal Lungino Francisco Pagot e esposa Delinda Lúcia Lazarotto Pagot, casal Lenira Terezinha Mariani e João Pagot, e Umbelina Pagot Salvagni, e em pé Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior), por ocasião do "I Incontro Della Famiglia Pagot", em Bento Gonçalves, dia 11 de outubro de 2009.
Aproveitem. E boa viagem pelo passado da Famiglia Pagot!

* Contatos através dos e-mails: la-stampa@ig.com.br e frapagot@ibest.com.br

Um comentário:

sou 100% disse...

Olá me chamo Alice eu li um matéria que vc fez sobre a família carlotto bom minha avó se chamava Adélia Carlotto Grando o pai dela José Theodoro Carlotto e a mãe dela Maria Cini . Bom eu estou fazendo uma pesquisa para saber mais sobre meus antepassados e minha avó e a familia dela eram de Carlos Barbosa se conseguisse qualquer informação ou me indicasse um lugar para pesquisar eu agradeceria muito mesmo meu e-mail: lilevieira@hotmail.com espero que possa me responder desde já agradeço .