sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Dados Genealógicos e registros históricos


Para se ter uma idéia e da diversificação que os membros da Família Pagot tiveram, e ainda têm, ilustramos tais feitos com os registros que se seguem.

Entre as pessoas com o mesmo sobrenome e de uma família de origem italiana, uma esteve estabelecida em São Paulo, onde também chegou Teresa Pagot, nascida a 04 de maio de 1909, em Mansuè, Província de Treviso, Itália.

Já no Rio Grande do Sul, quando se ouve ou se le o sobrenome Pagot, com certeza são parte das ramificações que a família passou a ter a partir do cabeça do clã, Felice Pagot. E, a partir daí, muitos foram se transferindo para outros estados, como Santa Catarina, Paraná,  Mato Grosso, Ceará, Tocantins e Rio de Janeiro, entre outros.

Essa é uma história que tem a haver com os Pagot. A Associação Gaúcha dos Produtores de Maçãs foi criada para congregar os produtores do Rio Grande do Sul. Ela surgiu em um período em que a atividade frutícola era pouco difundida, não apenas no Estado. Só para se ter uma idéia, quando do surgimento da Associação ainda se trabalhava com uma coleção superior a 80 variedades que estavam em pesquisa para identificar as que mais se adaptavam ao mercado e as nossas condições de clima e solo. Seu primeiro foi presidente, Marconi Izolan, sendo que a entidade funcionou no seu princípio em Porto Alegre. Para Vacaria ela foi por volta de 1983, quando Levino Pagot (filho de Antônio Pagot e, portanto, neto de Felice Pagot) foi presidente.

Em 1965, no município de São Miguel do Iguaçú, começou-se a cultura de Hortelã, início da nova administração pública, tendo como prefeito o Sr. Nadir Maggi, e depois Ferdinando Felice Pagot, este filho de Antônio Pagot, portanto neto mais velho do casal Felice e Ângela Di Giusti Pagot. Anos depois despontava como figura de destaque da política mato-grossense, o hoje (primeiro semestre de 2007) Secretário da Casa Civil do Governo do Estado, Luiz Antônio Pagot, que vem a ser bisneto dos cabeça do clã Pagot no Brasil. E mais recentemente, neste mês de outubro, Luiz Antônio Pagot foi nomeado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do DNIT - Departamento Nacional de Infraestrutura de Estradas.

Pelo Norte, a única ponte para o mercado europeu é a Hidrovia do Rio Madeira. Gerenciada pela Hermasa Navegação da Amazônia, a hidrovia tem capacidade para armazenar e transportar dois milhões de toneladas de soja por ano. Noventa e cinco por cento da carga vem do oeste de Mato Grosso, região da Chapada dos Parecis, na divisa com Rondônia, dizia o então diretor-superintendente da Hermasa, Luiz Antônio Pagot. A soja sobe pela BR-364 até Porto Velho (RO) e depois rio acima, 1.115 quilômetros, para o porto de Itacoatiara (AM), de onde segue para a Europa.

Também na região colonial italiana do Rio Grande do Sul, mais especificamente radicados em Bento Gonçalves, existem descendentes de Luiz e Ângela Di Giusti Pagot, como os filhos Félix, Inês e Antônio (estes já falecidos) e Lungino e o caçula João, este um dos ex-sócios e fundador das Massas Isabelas, das principais empresas do setor de alimentação do ranking nacional.

Por outro, a família Pagot foi se dispersando por diversos estados e cidades do Brasil. Assim, há descendentes em Florianópolis / Santa Catarina, em Porto Alegre, Canoas (meu pai Luiz morou nesta cidade desde 1952, e sua irmã Mérica, a primeira filha do casal Felice e Ângela Pagot, a nascer no Brasil, depois de terem desembarcado no dia 9 de agosto de 1921, no Porto de Santos-SP), Cachoeirinha e em outros municípios do Rio Grande do Sul.

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